Rui Romano nasceu na Ilha do Pico, em São Roque, no ano de 1977.
Chegada a hora de perseguir os seus estudos, mudou-se para a Lousã para estudar informática na Escola Profissional, acabando por regressar à ilha, em 1998. Foi na informática que deu os seus primeiros passos profissionais, trabalhando em diversas empresas dentro dessa área.
De realçar que foi o primeiro funcionário da Associação Cultural de São Roque e, ainda, abriu o Clube de Informática..
A sua primeira aventura enquanto empreendedor surgiu neste período, ao ter aberto a sua própria empresa de informática. Apesar dos resultados iniciais terem sido altamente positivos, a sua mocidade associada a um certo receio, não o permitiram abandonar o emprego que tinha a full time, de forma a se concentrar unicamente no seu negócio.
A seguir, passou pela EMATER e, em seguida, trabalhou no Whale Watching durante 10 anos. Um problema de coluna, porém, levou a que regressasse a terra, onde acabaria por vender peças de automóveis durante cerca de 1 ano.
O seu percurso diversificado não adivinharia, no entanto, o que estava para vir.
Em 2001, a mãe de Rui abriu uma padaria em seu nome, chamada a Padaria da Ascensão, onde trabalhava juntamente com a sua irmã. Entretanto, o falecimento da última levou a que o negócio fechasse, no verão de 2020.
Rui, percebendo o valor que essa empresa constituía para a zona e evocando o seu sentimento de empreendedorismo há muito adormecido, decidiu agarrar o negócio e mudar drasticamente o seu percurso profissional.
Surgia, assim, a 7 de dezembro de 2020, o Pão do Rui.
Para Rui Romano, ser um empreendedor implica, principalmente, não se deixar levar pelo medo e avançar sempre. Nas suas palavras, “se tivermos medo, então, nunca avançamos”. Daí que, aos potenciais jovens empreendedores do mundo, Rui deixa o seguinte conselho:
“Se o vosso sonho é criar um negócio, então concretizem esse sonho; sigam em frente. E, acima de tudo, não sintam medo. O segredo é estar preparado para trabalhar, porque só assim é que conseguimos realizar o que quer que seja na nossa vida. E nunca esperar que os outros façam por nós… Por isso é que é importante avançar, nem que, para isso, tenha de ser sozinho.”